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‘Morre uma marca por ano no mercado de tecnologia’, diz VP da Samsung

A chegada do 5G no Brasil fez o mercado ferver: desde janeiro deste ano, foram diversos os lançamentos de modelos capazes de trabalhar com a tecnologia.

Por outro lado, o ciclo de troca dos smartphones se tornou mais longo nos últimos anos: com o desenvolvimento de baterias mais duráveis e processadores mais rápidos, as pessoas demoram mais para trocar seus celulares.

Como as marcas têm tentado convencer o consumidor a trocar mais vezes de aparelhos? Quais são as principais preocupações das marcas para levar melhores experiências para as pessoas?

Para entender um pouco mais dessas estratégias, o UOL Mídia e Marketing conversou com Gustavo Assunção, vice-presidente de Mobile Experience da Samsung. Confira:

Com quantos modelos a Samsung trabalha hoje? Como é atuar em um leque de produtos que vão desde os aparelhos básicos, de R$ 800, até os premium, que custam mais de R$ 11 mil?

Trabalhamos com 2 pistas, se podemos chamar assim. A primeira, de produtos mais sofisticados, com as linhas Galaxy S e Galaxy Z, com mais recursos e onde vem a inovação – como os dobráveis, por exemplo.

A segunda, que inclui a série A, com um pacote maior de produtos, onde temos produtos como o A54, recém-lançado, o A34, intermediário e o A14, que é o 5G mais acessível do mercado (o aparelho sai por cerca de R$ 1.000, em alguns varejistas).

Para cada um, pensamos em um público e trabalhamos de maneira mais forte com os parceiros de canal. O ecossistema de canais de venda de mobile, hoje, é bem amplo: vai desde as operadoras até as flagship (ou lojas conceito, em inglês) da marca, além do grande varejo.

A cada ano se torna mais difícil superar as expectativas dos clientes, em relação às tecnologias embarcadas nos devices. Como criar essa vontade das pessoas comprarem novos aparelhos de tempos em tempos?

Sim, você está certo. O ciclo de troca de smartphones tem se estendido um pouco.

Os produtos são melhores, as baterias duram mais, os processadores são melhores e os aparelhos têm maior capacidade de armazenamento. Com isso, você dá uma vida útil mais longa ao produto. Ao mesmo tempo, a inovação que a gente traz agora tem sido feita muito em processadores e câmeras, por exemplo.

A gente tem um programa aqui bem amplo, com ferramentas de vendas que permitem que a pessoa tenha mais acesso às tecnologias. Vou dar um exemplo: o trade in. A pessoa usa o aparelho antigo, que ela tem hoje, como parte do pagamento de um novo.

Para você ter uma ideia, em canais D2C (“direct to consumer”, de venda direta ao consumidor), esse tipo de negociação responde por 40% da venda de novos produtos.

Ou seja, de cada 10 aparelhos, em 4 os consumidores usaram o produto atual como parte do pagamento.

“Hoje, o valor de revenda do aparelho é parte da decisão de compra – como acontece com os carros, por exemplo.”

Isso é algo recente, a gente tem um grande trabalho com nossos parceiros para fomentar a troca de aparelhos. Assim, você acaba eliminando barreiras de acesso para a nossa tecnologia.

O brasileiro de hoje já acessa mais a internet pelo celular do que pelo computador. Isso fez com que ele, o celular, se tornasse um item indispensável da vida de todos – e que não pode quebrar?

Nesse ponto, acredito que a Samsung tenha uma posição de liderança porque possuímos o portfólio mais democrático do país – tanto em acesso, preço e formatos.

Você tem telefones com telas menores, maiores, dobráveis, com resoluções e aplicações variadas. Trabalhamos para atender todo o leque de consumidores brasileiros. E eu acho que é por isso que a gente tem o prestígio da escolha dos brasileiros.

“Você tem razão quando fala da necessidade diária do celular. Virou nosso banco, nosso jornal, nossa revista. Tudo é feito pelas telas. Isso requer que a gente trabalhe em dois pontos fundamentais, além de processamento, câmera e experiência: segurança e privacidade.”

Na parte de segurança, a Samsung oferece quatro atualizações do sistema Android, algo exclusivo da marca no Brasil.

Na privacidade, temos a plataforma Knox, que protege os dados do consumidor, além da pasta segura, que você consegue salvar os aplicativos mais importantes nesse local.

Além desse pacote, nós estamos desenvolvendo projetos locais, que atendem problemas locais. A gente deve lançar essa plataforma de segurança nos próximos meses.

A chegada do 5G às capitais fará que as pessoas troquem de aparelhos? Em quanto tempo poderemos perceber essas mudanças nas vendas?

Sem dúvida. As operadoras também têm interesse de fomentar esse mercado, porque elas investiram na infraestrutura. Lançamos em abril o Galaxy A14 5G – e ele foi o nosso modelo mais vendido do Dia das Mães. Isso já mostra que o consumidor busca um produto com a última tecnologia.

“Naturalmente, com esse ciclo mais longo de produto, o consumidor quer comprar o produto que já tenha a última tecnologia embarcada. Nós estamos nesse ponto da janela de migração do 5G. Nosso entendimento é que esse é o “ano da virada” do 5G.”

Como líderes de mercado, sabíamos que seríamos protagonistas nessa migração. Vivemos um mercado mais desafiador, com a questão da economia global e doméstica, e é bom que você tenha uma novidade para abordar o consumidor e encorajá-los a trocar de aparelho com uma tecnologia melhor.

Qual é o principal canal de venda da Samsung?

Operadoras e varejo continuam sendo nossos principais sócios nessa jornada de levar tecnologia para os consumidores. A gente desenvolveu a venda direta, seja ela online ou offline, para ser um canal complementar.

Temos um leque muito variado de produtos e cada um possui variações de memória, de cor, de acessórios. É nesse canal que a gente tem mais domínio sobre a abordagem dos consumidores, como explicar nossos benefícios e mostrar nosso ecossistema Galaxy.

Você tem quase 15 anos de Samsung. Qual foi a grande virada de chave da empresa no Brasil?

A Samsung tem 35 anos de Brasil. Eu estou há 15 anos na empresa. Quando eu cheguei, a Samsung era a quinta marca de mobile mais vendida no Brasil. A líder da época, nem existe mais.

“Esse mercado de tecnologia é um mercado que morre um por ano. Como você sobrevive? Com inovação.”

Acho que esse é o segredo da Samsung: uma busca incessante, essa obsessão por ser pioneiro nas tecnologias. Isso é infinito. Se você para, acaba sendo a próxima vítima da tecnologia.

Então a gente tem essa incansável busca pela inovação, pela melhor experiência, pelo serviço de pós-venda, que é muito importante no país. Dar respaldo para o consumidor é algo que está sempre na nossa agenda.

Fonte: UOL

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