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‘Humanoide de roupa colante’: missão misteriosa investigou óvnis no Brasil

O ex-oficial de inteligência da Força Aérea dos Estados Unidos David Grusch afirmou, em audiência sobre óvnis (objetos voadores não identificados) no Congresso, que o governo norte-americano tem evidências de vida em outros planetas.

Não é só nos EUA que teorias sobre óvnis movimentam a opinião pública. No Brasil, um dos casos mais enigmáticos de avistamento de objetos voadores não identificados aconteceu no final da década de 1970.

Na época, o Comando da Aeronáutica no Norte do país despachou missões militares para o Pará e o Maranhão para investigar relatos sobre luzes que começaram a surgir nos céus (em uma região que, em sua maior parte, não contava com luz elétrica) em alguns vilarejos e zonas remotas.

‘Raios luminosos’

A Força Aérea Brasileira deslocou militares para verificar e registrar ocorrências de luzes hostis e manifestações misteriosas em 1977, durante a ditadura militar.

“A Operação Prato foi a maior missão militar para investigar óvnis de que se tem notícia no mundo”, disse o jornalista e ufólogo Ademar José Gevaerd à BBC.

O fenômeno ficou conhecido na época como “chupa-chupa” e “luz vampira”, porque os relatos eram de que ataques com “raios luminosos” sugavam o sangue das vítimas, que procuravam ajuda médica com anemia, febre e tontura, além de marcas de queimaduras.

Os primeiros relatos foram registrados no Maranhão, mas o ápice aconteceu no Pará, entre os meses de julho e dezembro de 1977, “gerando uma densa produção dos jornais paraenses sobre o tema”, segundo publicação da Revista Brasileira de História da Mídia, da Universidade Federal do Piauí.

Colares, no Pará, se tornou conhecida justamente por ter sido o epicentro do fenômeno. Habitantes de cidades como Ananindeua, Belém e Mosqueiro também disseram que foram atacados pelos “raios luminosos”.

A equipe de militares, liderada pelo capitão Uyrangê Hollanda, investigou pelo menos 130 casos envolvendo as tais luzes misteriosas, de acordo com o portal do governo Que República é essa?. “Além de recolherem relatos dos moradores, os militares relataram diversos eventos em suas vigílias noturnas e conseguiram tirar fotografias das luzes”, diz a publicação.

A operação só veio à tona muitos anos depois, na década de 1990, quando um dos comandantes da missão entregou parte dos registros das expedições para ufólogos, que publicaram o material na imprensa especializada. Pouco depois, o oficial que vazou a documentação morreu por suicídio.

Acervo

Muitas pessoas confirmaram as histórias de ataques para os investigadores e deram detalhes do comportamento, cores e formas dos objetos luminosos voadores, de acordo com os registros. Alguns deles estão disponíveis para consulta pública online.

“O óvni surgiu como se fosse o nascer do sol (luminosidade muito intensa), deslocando-se vagarosamente, parando próximo ao relator. Da parte inferior abriu-se uma ‘escotilha’ donde saiu um ‘humanoide’ (1,50 metro de altura), roupa colante, examinou o local (rede) onde momentos antes o relator estivera.” Registro feito pelo Exército Brasileiro.

A investigação não chegou a nenhuma conclusão. O fenômeno teria diminuído até desaparecer por completo.

A Operação Prato resultou em 2 mil páginas de documentos, 500 fotos e 16 horas de filme (nos formatos Super-8 e Super-16), conforme publicado no site do Exército Brasileiro. No entanto, a maior parte da documentação da Operação Prato não apareceu até hoje (como o suposto filme feito pelos militares), e ufólogos que estudam o caso dizem que há muito mais informação do que o que veio a público.

“A Aeronáutica afirma que todas as informações relativas à Operação Prato já foram disponibilizadas, mas não acredito nisso”, afirmou à BBC o jornalista e ufólogo Ademar José Gevaerd.

Fonte: UOL

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