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Está quente aí? Onda de calor no Brasil, previsões e efeitos

A essa altura, você provavelmente já sentiu na pele a onda de calor que se alastra pelo Brasil em pleno inverno. Mas sentimos muito em informar que não vai ter alívio: as próximas semanas vão exibir temperaturas superiores às atuais (que já estão altas). Recordes históricos inclusive serão quebrados em breve, com médias acima dos 40ºC em várias partes do país. 

É até normal sentir calor durante a mudança do inverno para a primavera. Só que a quentura atual é bem pior do que o convencional. Cálculos preliminares da Climatempo inclusive apontaram agosto como um dos mais quentes em seis décadas. Já neste mês de setembro a “culpada” setembro é uma bolha de ar quente entre a região Centro-Oeste e o Paraguai, conforme a empresa de meteorologia MetSul.  

 Calor vai continuar; saiba regiões mais afetadas 

Essa cúpula se forma quando uma área de alta pressão fica vários dias ou mesmo semanas no mesmo lugar, então o efeito é similar ao de uma panela quente. No caso, os sistemas de frente fria desviam da bolha e aí fica esse mormaço.  

Aliás, as cinco regiões do país serão afetadas pela onda fervente. No entanto, algumas serão mais do que outras, como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que terão termômetros marcando temperaturas superiores aos 40ºC.  

Em áreas extremas, no centro do domo de calor, a temperatura pode chegar a 45ºC, mais do que a maior já registrada no Brasil — 44,8ºC, há quase 3 anos, também no Centro-Oeste. Como parte da região, Goiás e Distrito Federal são outros lugares que devem ferver.

Nas demais regiões, será mais quente nestes estados: 

  • Sudeste – São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro  
  • Sul – Paraná e Santa Catarina (no Rio Grande do Sul a chuva forte persiste) 
  • Norte – Tocantins, Pará, Rondônia e Amazonas  
  • Nordeste – Bahia, Maranhão e Piauí, que já têm bastante fama de ser quente demais. 

“Variações de temperaturas têm um impacto direto nos mais variados setores, do agronegócio à indústria de alimentos, cosméticos e vestuário, e pode até levar a revisões nas políticas públicas de saúde”, explicou Willians Bini, meteorologista e Head da Climatempo em levantamento fornecido ao The BRIEF

 Onda de calor tem efeito na economia, saúde e infraestrutura

“Um inverno mais quente, por exemplo, mexe com toda a cadeia de produção, desde a compra de matéria-prima e insumos, até a venda final, seja numa prateleira ou numa vitrine”, completou o expert. 

Mais insistente do que qualquer antagonista de histórias de super-heróis, o aquecimento global tem sua carga de culpa no desajuste do clima. Isso porque ele faz com que eventos climáticos fiquem cada vez mais intensos. 

“Basta observar o aumento da incidência de episódios de calor extremo, temporais, enchentes, períodos secos, queimadas, entre outros”, completou.

Tudo isso rebate também na economia global: segundo um relatório de 2021 do Swiss Re Institute, firma especializada em dados e pesquisas de risco, as mudanças climáticas podem gerar perdas entre 11% e 14% de valor econômico até a metade deste século.

Por outro lado, Willians Bini explica que não basta observar esse aspecto de maneira isolada, pois há outros fatores nessa conta, como ciclos climáticos de longo prazo, ações antropogênicas – que são decorrentes da atuação humana, sobretudo após a Revolução Industrial –, além de fenômenos climáticos como o recente El Niño e La Niña. 

 Primavera foi “adiantada”

Enquanto vivemos nesse rolê de “bota casaco, tira casaco”, os riscos decorrentes da soma desses aspectos devem estimular a busca por tecnologias de análise e rastreamento meteorológico em tempo real, como sensores e sistemas de inteligência artificial. A ideia é evitar potenciais perdas, além de preparar plantios, assim como lançamento de serviços e produtos para períodos mais adequados. 

  • Além dos efeitos na economia e meio ambiente, nossa saúde também pede socorro diante dessas alterações. No caso do calor extremo, há maiores chances de desidratação (bebam água), cansaço, perda do sono, infarto e até impactos na saúde mental. O resultado? Hospitais mais cheios. Na infraestrutura, pode rolar queda de energia e internet, pausa no abastecimento de água e danificação nos asfaltos. 

Inclusive estamos atravessando a chamada primavera meteorológica, que se iniciou em 1º de setembro e deve se esticar até novembro. Isso deve manter o calorão ao longo desse período — embora no Sul a chuva deva continuar. Só desejamos força para a nação brasileira. 

Fonte: Tecmundo

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