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Com novo CEO no Brasil, Rappi quer atrair mais restaurantes e planeja entrega de comida em até 10 minutos

Agora sob o comando de Felipe Criniti, novo CEO do Rappi no Brasil, o aplicativo de entregas vai focar sua estratégia em ampliar a operação na vertical de restaurantes. “A vitória contra os concorrentes para derrubar os contratos de exclusividade nos possibilita o direito de jogar nesse mercado. Então, vamos conseguir ampliar nossa oferta de restaurantes na plataforma. Consideramos não uma vitória só nossa, mas do mercado”, diz.

O executivo se refere a um acordo firmado entre o iFood e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em fevereiro deste ano, que prevê, entre outros tópicos, que o iFood mantenha seu volume de vendas atrelado a parceiros exclusivos em 25%. Além disso, redes com mais de 30 restaurantes não poderão ter contrato de exclusividade com a plataforma, e contratos já feitos devem ser destituídos até o fim de setembro. O Rappi liderou a petição que resultou no acordo, junto com outras 40 empresas.

“Já somos referência em supermercados, pet shops e farmácias, e queremos trazer essa audiência dos restaurantes, que antes não tínhamos. Acreditamos muito nesse movimento interno dos nossos consumidores e também na grande leva de novos usuários que virão porque, agora, podem comprar em seus restaurantes favoritos dentro do Rappi”, aposta o executivo. “Temos feito um trabalho muito forte de conversar com as grandes marcas. Do top 10, sete eram marcas com contratos de exclusividade, e estamos com boas conversas para, até setembro, conseguir trazê-las”, acrescenta.

Entrega de restaurante em até 10 minutos

Ainda nessa frente, a empresa pretende ampliar seu serviço “Turbo” (que oferece entregas de conveniência em até 10 minutos) para o delivery de restaurantes. O desafio será adaptar a operação logística. Enquanto na conveniência os itens para entrega já estão prontos, pedidos feitos em restaurantes demandam algum tempo de preparo. Questionado sobre esse ponto, Criniti defende que é possível cumprir o prazo.

“Vamos focar em tipos de produtos que funcionam bem num prazo de até três minutos de preparo, como fast food, por exemplo. A isso, acrescentamos nossa tecnologia speed turbo, que possibilita a logística. Então, do ponto de vista da operação interna, são marcas de produtos específicos que têm esse tempo de preparo. O resto é a magia que a gente faz”, diz, acrescentando que o novo serviço deve ser implementado até o fim do ano em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Fundador da Box Delivery

Felipe Criniti, cujo nome foi anunciado pelo Rappi na última quarta-feira (19), passa a ocupar o posto que era de Tijana Jankovic — desde o início de maio, ela foi promovida a Vice-Presidente Global de Negócios do Rappi. Criniti é fundador da Box Delivery, comprada pelo Rappi em abril em uma transação cujos valores não foram divulgados, mas que a empresa confirmou se tratar do maior negócio de sua história. “A Box sempre foi referência na relação com os entregadores, e agora vamos trazer isso para dentro do Rappi, a partir dessa sinergia e integração entre as duas empresas”, conta o executivo.

Aos 36 anos e pai de três filhos, Criniti é natural de Santos (SP) e formado em Engenharia Mecatrônica. Em 2009, aos 21, comprou uma pizzaria e entendeu que havia um o gap na área de entregas, ainda sem a opção de aplicativos de delivery à época. Em 2016, criou a Box Delivery, para atuar no serviço de logística de entregas para empresas, tendo como clientes Ultrafarma e Burger King, entre outras companhias. Com poucos concorrentes no mercado, a operação conquistou investidores de peso, como Aliansce Sonae, Jive Investimentos e Grupo Trigo.

Relação com entregadores

No início desta semana, o governo comunicou que deve enviar ao Congresso Nacional em setembro um projeto de lei para regulamentar o trabalho por aplicativos. Entre os itens da proposta está a definição de remuneração para os trabalhadores das plataformas, além de regras de proteção social e limites para a jornada de trabalho. Os pontos são debatidos por representantes do governo, dos trabalhadores e das empresas de serviços.

“Estamos participando do grupo de trabalho e há várias discussões. Para a gente, um mercado regulado faz muito sentido, tanto como empresa, mas também do ponto de vista do entregador. Dar os benefícios previdenciários para o entregador é muito importante para ele como pessoa, como profissional. Sem dúvida nenhuma, o que mais almejamos é que isso tudo chegue numa conclusão boa para todo mundo”, diz.

Fonte: Época

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