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Internet: 95% das crianças e adolescentes estão conectados no Brasil

Um estudo recente divulgado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) revelou que o acesso à internet por crianças e adolescentes no país é estável em 2023, com um leve crescimento.

De acordo com a pesquisa, 95% das crianças e adolescentes de 9 a 17 anos em todo o Brasil estão conectados à internet, totalizando mais de 25,1 milhões de pessoas nessa faixa etária.

No entanto, apesar da diminuição em relação a 2022, ainda há uma parcela significativa desse grupo que nunca teve a oportunidade de acessar a internet: mais de 580 mil indivíduos.

Para quem tem pressa:

  • Um estudo revelou que o acesso à internet por crianças e adolescentes no país se manteve estável em 2023, com um leve crescimento comparado ao ano passado.
  • 95% das crianças e adolescentes de 9 a 17 anos em todo o Brasil estão conectados à internet, por meio de celular, televisão ou computador. Apesar do número, ainda há uma parcela que nunca teve a oportunidade de acesso.
  • Além disso, a pesquisa abordou a percepção de adolescentes sobre as propagandas na internet e conteúdos sexuais.
  • Em entrevista à Agência Brasil, a coordenadora do estudo destaca que a internet não traz apenas riscos, mas diversos benefícios para os jovens.

Desigualdade no acesso

Dentre aqueles que nunca tiveram acesso à internet, mais de 475 mil pertencem às classes sociais D e E, demonstrando desigualdades no acesso.

A maioria dos jovens das classes D e E que já teve acesso à internet não fez uso recentemente, somando 545 mil crianças e adolescentes dessas classes que não acessaram a internet nos últimos três meses, totalizando 867 mil nessa situação.

O estudo também observou que, em 24% dos casos, o primeiro contato com a internet ocorreu antes dos seis anos, marcando uma mudança em relação a 2015, quando a idade média de acesso era de 10 anos (16%).

Formas de Acesso

O celular foi identificado como a principal ferramenta de acesso à internet, com aproximadamente 97% de utilização. Além disso, para 20% desse público, o celular é a única forma de acesso à rede.

O acesso à internet via televisão tem crescido nos últimos anos, atingindo 70% em 2023. Em 2019, apenas 43% dos usuários mencionavam esse tipo de acesso.

O uso de computadores para acessar a internet permaneceu estável em 38%, sendo mais comum entre as classes sociais de maior renda, onde 71% dos jovens utilizam essa plataforma. No entanto, entre as classes D e E, apenas 15% afirmam acessar a internet por meio de computadores.

Propagandas na internet

A pesquisa abordou a percepção de adolescentes entre 11 e 17 anos sobre as propagandas na internet.

  • 50% dos entrevistados pediram que seus pais ou responsáveis comprassem algum produto visto na internet.
  • Oito em cada dez entrevistados (84% do total) também relataram que ficaram com vontade de ter algum produto após vê-lo na internet
  • 73% ficaram chateados por não poder comprar algum produto.

Para 78%, as empresas pagam pessoas para usarem seus produtos nos vídeos e conteúdos que publicam na internet. Seis em cada dez adolescentes entre 11 e 17 anos (59% do total) também disseram ter assistido a vídeos de pessoas mostrando como usar esse produto ou abrindo a embalagem desse produto.

De acordo com o estudo, o que chama a atenção é que o número desses usuários é alto, considerando que a propaganda direcionada a crianças e adolescentes até 12 anos, em quaisquer meios de comunicação ou espaços de convivência, é considerada ilegal de acordo com o Código de Defesa do Consumidor de 1990.

“Há toda uma legislação que não permite que o conteúdo mercadológico seja direcionado para criança e adolescente. Mas investigamos alguns fenômenos ou forma como os conteúdos são postados na internet e vimos que a criança tem o conteúdo mercadológico, mas ela não necessariamente consegue identificar que aquela era uma mensagem sobre algum produto ou marca”, completou a coordenadora da pesquisa.

Conteúdos sexuais

  • 9% dos usuários entre 9 e 17 anos já viram imagens ou vídeos de conteúdo sexual na internet nos últimos 12 meses.
  • Na maior parte das vezes (34% do total), essas imagens aparecem sem querer, através das redes sociais (26%).
  • Cerca de 16% das crianças e adolescentes também relatam ter recebido mensagens de conteúdo sexual pela internet.

A coordenadora destaca ainda que a internet não traz apenas riscos, mas diversos benefícios.

“Os riscos têm naturezas diversas e podem ser de violências sexuais ou comerciais, por exemplo. Há muitas possibilidades de contato ou situações de risco na internet, mas eu sempre destaco que proibir, inibir ou restringir a participação não necessariamente vai protegê-la do risco. Podemos restringir o risco, mas também restringimos a oportunidade. Por isso indico o diálogo e o acompanhamento dos responsáveis para saber que tipo de conteúdo ela está acessando e com quem ela conversa”.

Fonte: Olhar Digital

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