A Unidade de inteligência do Novo Outdoor Social (NÓS) se uniu ao grupo independente de pesquisa HSR Specialist Researchers para analisar o consumo digital nas periferias brasileiras. O estudo “O que ninguém vê: a realidade do consumo digital nas periferias” foi encomendado pela Veríssimo.Work e pelo Digitalks e traz insights sobre as formas de consumo nas favelas.
A pesquisa identificou que 59% dos respondentes, que que moram em favelas, optam por fazer compras na Internet, sendo Shopee e Mercado Livre as plataformas mais escolhidas.
No entanto, apesar desse número, para 60% fretes excessivos são um fator determinante para possíveis desistências.
Além disso, 93% dos compradores optam pela entrega em domicílio. Dentre esses, os Correios são os líderes em logística de transporte, sendo opção de 85%.
As preferências de pagamento para os moradores de comunidades
O consumo online tornou já passou a ser parte do orçamento financeiro das pessoas que moram nas periferias e favelas. Para 10% dos que responderam, o investimento em aquisições feitas via e-commerce já superou os R$1,2 mil em uma única compra.
Por isso, o método de pagamento é importante para determinar o hábito de consumo. O Pix é a preferência de 74% dos respondentes, enquanto 58% escolheram o cartão de crédito. As carteiras digitais, embora sejam conhecidas por 61% dos entrevistados, são utilizadas apenas por 22% dos residentes nas favelas e comunidades.
Para avaliar os hábitos de consumo, os institutos ouviram 1.616 moradores de periferias brasileiras em entrevistas presenciais e online.
Foram ouvidos brasileiros que moram em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza, Manaus, Belém, São Luís e Brasília.
Fonte: Meio e mensagem