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Google enfrenta julgamento antitruste nos Estados Unidos

Teve início na última terça-feira, 12, o julgamento antitruste contra o Google nos Estados Unidos. O governo alega que a companhia violou leis antimonopólio, bem como teria abusado de seu poder de mercado para obter vantagem sobre seus concorrentes por mais de uma década.

O caso é considerado importante, de acordo com a repercussão na imprensa internacional. É o maior do tipo em 20 anos nos Estados Unidos, desde que um grande caso ocorreu no início dos anos 2000, com a Microsoft. A então empresa de Bill Gates era acusada de manter o domínio sobre o mercado de softwares, com o Windows.

O julgamento do Google deverá durar mais de dois meses. Além disso, será decisivo para a discussão do monopólio que grandes empresas de tecnologia vem mantendo sobre a informação, entretenimento, comércio, entre outros.

Ainda que não tenham consequências jurídicas definidas, se sentenciado o Google deverá enfrentar limites relacionados à concorrência, bem como causar um desequilíbrio de poder dentro do Vale do Silício, conforme indica reportagem do The New York Times.

O que o julgamento contra o Google tratará

Uma das principais acusações contra a big tech é de que a companhia teria pago acordos bilionários a fabricantes de smartphones para ser o provedor de pesquisa padrão nos navegadores dos aparelhos. Outra alegação é de que o Google teria contratos com empresas do tipo para que os dispositivos tivessem seus apps pré-instalados, como YouTube.

O NYT aponta que as investigações acontecem há quatro anos. O Departamento de Justiça e membros do governo dos Estados Unidos baseiam-se em entrevistas e milhares de documentos. Um advogado do Departamento de Justiça afirma que o Google desembolsa mais de US$ 10 bilhões anuais à Apple. Isso acontece para que seja consolidado como padrão de buscas no Safari, navegador da Apple.

Ainda, outro documento analisado pelos Estados Unidos inclui uma fala de um funcionário do Google de que o contrato de exclusividade de mecanismo de buscas era uma arma “estratégica poderosa” para os negócios de busca da big tech.

Por outro lado, o Google contra argumenta que, atualmente, compete com diversas plataformas como mecanismos de busca. Entre elas, foram citadas Bing, TikTok e ChatGPT. A defesa da big tech alega também que a Apple e a própria Mozilla também promovem outros serviços.

Fonte: Meio e mensagem

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