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Caso Larissa Manoela acende alerta para a proibição de crianças em trabalhos publicitários

A entrevista de Larissa Manoela para o Fantástico foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais desde o encerramento do programa. A atriz contou detalhes sobre o rompimento da relação empresarial que tinha com seus pais, após divergências sobre a gestão de sua fortuna. Durante a entrevista, Larissa afirmou que abriu mão de um patrimônio de R$ 18 milhões na disputa com Silvana Taques e Gilberto Elias, depois de um acordo.

Enquanto os internautas comentavam sobre os imbróglios familiares da artista, um alerta acendeu em outra parcela dos usuários digitais: quais pontos esses jovens influenciadores devem ficar atentos na elaboração de um contrato e quais os riscos para uma marca ao trabalhar com influencers menores de idade?

O debate na web inflou para a proibição de crianças em trabalhos publicitários, ao mesmo tempo que levanta um fato ainda recente e que precisa ser discutido: o número de menores de idade que por vontade própria fazem carreira como influenciadores e vivem de anunciantes e trabalhos pagos em suas páginas.

Gigi Grandin, CEO da Grapa Digital e especialista em Marketing de influência há mais de 10 anos, comenta que os principais pontos para se estar atento em contrato com influenciadores menores de idade é se está em documento o que foi acordado previamente, já que durante a negociação podem ser conversados pequenos tópicos que acabam por não entrar no contrato – principalmente se tratando de direito de imagem e exclusividade.

Em relação a integridade da criança perante a publicidade, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) pode ser acionado. “Em relação a menores de idade, se a legislação for seguida, os riscos são nulos. Empresas de publicidade e Marketing aumentam a segurança no trâmite da negociação entre influenciador e empresa, para assim assegurar o melhor para ambos”, pontuou Gigi Grandin, ao Mundo do Marketing.

Essa atenção com contrato vale para ambas as partes: as marcas também precisam estar respaldadas caso o influenciador se envolva em alguma polêmica. No caso da própria Larissa Manoela, a artista vinha sendo atacada em suas redes sociais como ingrata por ter decidido administrar sua carreira. O mesmo ocorreu com o noivo da atriz, o também ator André Luiz Frambach. Para evitar maiores danos em sua carreira, a entrevista ao Fantástico foi dada, o que de imediato virou a favor de Larissa.

Caminho sem volta

A preocupação com a exposição infantil e precoce nas redes sociais é um debate constante, mas que sempre foi respaldado pela máxima “os pais são responsáveis e sabem o que estão fazendo”. E foi assim durante anos com os próprios atores mirins de Carrossel, novela que catapultou Larissa Manoela e Maísa Silva. Mesmo antes do boom da internet, artistas menores de idade já eram responsáveis por incontáveis contratos publicitários: do Balão Mágico às Chiquititas, todos eram verdadeiras máquinas de faturar.

Para Gigi Grandin, trabalhar com influenciadores que ainda são crianças pode agregar bastante na publicidade, já que o conteúdo destinado a esse público tem força no mercado e cada vez mais crianças têm acesso a ele, seja em tv aberta ou pela internet.

Uma coisa é certa: o fenômeno dos influenciadores infantis e juvenis chama atenção para questões como assédio, segurança e superexposição além, claro, de publicidade abusiva e trabalho infantil. Toda a questão do desenvolvimento e impactos psicológicos deverá ser trabalhada ainda mais com o holofote dado no caso de Larissa Manoela.

Fonte: Mundo do Marketing

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