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Flamengo supera R$ 1 bi em negociações de atletas da base desde 2017

Responsável por grandes revelações recentes, como Vinícius Júnior e Lucas Paquetá, o Flamengo concretizou a venda de mais uma joia de sua base. No início da semana, o meia Matheus França foi negociado junto ao Crystal Palace, da Inglaterra, por 20 milhões de euros (104 milhões de reais). Com o acordo, o clube da Gávea superou a marca de 1 bilhão de reais em negociações de atletas formados nas categorias de base desde 2017.

Nas últimas temporadas, a base tem sido responsável por boa parte da receita levantada pelo rubro-negro. Há seis anos, por exemplo, Vini Jr. transferiu-se ao Real Madrid por um valor correspondente 235 milhões de reais na cotação atual. Já no ano seguinte, Paquetá foi vendido ao Milan por proximadamente 200 milhões de reais.

Os dois representam, respectivamente, as maiores transações da história do clube. Matheus França aparece em quinto na lista, atrás de Reinier e Gerson.

Além do meia, o Flamengo já havia realizado, no início deste ano, a venda do volante João Gomes para o Southampton, também da Inglaterra. Para Thiago Freitas, sócio da Roc Nation Sports Brazil, empresa que agencia as carreiras de Vini Jr., Paquetá, Endrick e Gabriel Martinelli,

o fluxo de jovens brasileiros para clubes do exterior se justifica por fatores como a demografia, a economia e a cultura do país. “O Brasil é um notório exportador de talentos. Além de ser o país que mais exporta jogadores anualmente, possui também o maior número de atletas presentes nas equipes que chegam até as fases finais da principal competição de clubes do mundo. Isso se deve, primeiro, porque somos um país, mas de população e extensão compatíveis com as de um continente. Segundo, porque, ao longo do tempo, estamos empobrecendo em comparação às principais economias do mundo”, diz. Ainda segundo ele, a nossa formação também influencia nesse processo. “Em um mundo no qual impera o jogo posicional e a disciplina, fica cada vez mais valioso o atleta que gera imprevistos e ‘destrói esses castelos’”, analisa Thiago.

De acordo com Sandro Orlandelli, diretor-técnico com passagens por Arsenal, Manchester United, Internacional, Red Bull Bragantino e seleção brasileira, a matéria-prima brasileira ainda é a melhor que existe no mundo. “Já participei muito desse processo de recrutamento de jovens atletas, analisei jogadores por mais de 20 anos, em 97 países diferentes, nenhum jogador oferece o que temos aqui”, destaca Sandro.

Na atual temporada, o Flamengo já arrecadou mais de 200 milhões de reais somente com a venda de atletas da base. O valor é quase quatro vezes maior do que a meta traçada pela diretoria rubro-negra para o ano de 2023. Para Júnior Chávare, dirigente com experiência na captação e formação de jogadores em clubes como São Paulo, Grêmio e Atlético Mineiro, e que hoje é executivo de futebol da Ferroviária, é essencial que os clubes reconheçam a importância dos investimentos nas categorias de base. “A base é um dos pilares de um clube de futebol, pois oferece tanto retornos desportivos, quanto compensações financeiras. É importante que os clubes tenham a consciência de que investir nesse departamento é algo indispensável. Esses valores não devem ser encarados como gastos, mas sim como investimentos par ganhos futuros. O Flamengo tem sido um exemplo de como conduzir bem esse processo”, ressalta.

Fonte: Veja

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